Uma informação muito importante chegou aos mais de 20 milhões de beneficiários ativos do Bolsa Família e também para todos os cidadãos que se inscrevem mensalmente. A partir deste mês de junho, entra em vigor uma alteração para as famílias que estão enquadradas no estado conhecido como "Regra de Proteção".
Criado originalmente com o objetivo de fornecer renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Bolsa Família também oferece algumas condições que servem para quem ultraa o limite de renda per capita definido para o ano, que é de R$ 218 por pessoa. Para isso, foi criada uma camada que permite o pagamento de metade da parcela fixa, neste caso, R$ 300, para quem extrapola essa renda, a chamada regra de Proteção.
Bolsa Família: Veja como funciona a nova regra de proteção 1m4756
A principal modificação na regra de proteção do Bolsa Família é o prazo máximo de permanência das famílias nesta condição. Anteriormente esta condição permitia que o pagamento de metade da parcela fosse feito por até 2 anos, agora o prazo será de até 1 ano.
Para se enquadrar entre os integrantes da regra de proteção, a renda per capita mensal da família precisa ser acima de R$ 218, mas não pode ultraar R$ 759 (meio salário mínimo vigente).
O objetivo básico da regra de proteção é seguir auxiliando as famílias que estejam em processo de retomada de ganho financeiro. Por isso, até que o beneficiário se estabilize em uma renda superior, o pagamento de uma parte da parcela do Bolsa Família serve como "porto seguro".
Esta condição também vale para beneficiários de outros programas, como as pessoas com deficiência e recebedoras do BPC, por exemplo, o prazo de permanência será também de 12 meses.
Entretanto, é importante destacar que, famílias que entraram na regra de proteção antes deste mês, ainda são enquadradas no regulamento anterior. Sendo assim, o primeiro reflexo desta mudança será no ciclo de junho.
Governo visa redução orçamentária do Bolsa Família em 2025 6d3i3j
Desde o fim do ano ado, o Governo Federal já debatia com o MDS questões envolvendo a redução orçamentária de diversos programas sociais e dentre eles, o Bolsa Família. Por isso, foi determinado que o valor total que o Bolsa Família será destinado ao longo de 2025 é de R$ 160 bilhões.
A quantia é consideravelmente menor do que o orçamento disponível em 2024, que foi de R$ 169 bilhões. Outros programas sociais, como o Auxílio-Gás, por exemplo, também sofreram cortes importantes.
Por isso, o maior rigor nas fiscalizações e algumas mudanças pontuais nas regras estão sendo praticadas. Consequentemente, o número de beneficiários aptos aos pagamentos sofre redução ao longo de todos os meses.
Confira o comparativo das principais informações nos últimos ciclos do Bolsa Família:
ANO | MÊS | Nº DE BENEFICIÁRIOS | VALOR TOTAL INVESTIDO | VALOR MÉDIO DA PARCELA |
2025 | Maio | 20.461.958 | R$ 13.642.017.284,00 | R$ 667,49 |
2025 | Abril | 20.488.545 | R$ 13.661.412.508,00 | R$ 668,73 |
2025 | Março | 20.503.423 | R$ 13.666.256.313,00 | R$ 668,65 |
2025 | Fevereiro | 20.558.394 | R$ 13.811.418.957,00 | R$ 671,81 |
2025 | Janeiro | 20.486.299 | R$ 13.800.028.292,00 | R$ 673,62 |
Auxílio-Gás também sofreu redução no orçamento de 2025 4x2467
Mesmo que em escala muito mais leve do que o Bolsa Família, o Auxílio-Gás também sofreu um corte na verba anual. Se em 2024 o valor disponibilizado era de R$ 3,5 bilhões, para 2025 o custo total aos cofres públicos será de R$ 3 bilhões.
Esse subsídio na compra do botijão de gás de cozinha atinge cerca de 5 milhões de famílias a cada ciclo. A parcela de Junho será de R$ 108,00. Veja os calendários do Bolsa Família e do Auxílio Gás para 2025:

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